5 curiosidades sobre os games que você deveria saber!
É provável que você já escutou: “saia da frente desse computador que vai cansar as vistas” ou “você vai ficar cego de tanto jogar videogame”. Isso não é só papo de mãe, pois o uso excessivo das telas pode prejudicar! Entretanto, várias pesquisas comprovam que os games podem trazer benefícios também. Se liga, então, nessas 5 curiosidades sobre o universo dos jogos!
1- Turbinada no cérebro
Com toda a certeza você já se rendeu ao Super Mario 3D. Afinal, esse é um dos jogos mais famosos de todos os tempos. O game 3D desse mascote traz mais do que diversão, pois é muito bom para a memória. Aliás, pesquisadores da Universidade da Califórnia
constataram que jogos com experiência em ambientes virtuais estimulam bastante o cérebro.Do mesmo modo, outros estudos afirmam que a massa cinzenta do cérebro de quem joga pode aumentar. Em outras palavras, isso reflete também na habilidade motora das mãos e contribui com a coordenação das informações visuais, táteis e auditivas.
2- Games x emoções
Ainda que você lide bem com as suas emoções, pode ser que em algum momento ficou mais ansioso ou angustiado. Nesse sentido, um estudo da Universidade da Pensilvânia diz que jogos simples no pc ou celular são bons para as emoções. Em outras palavras, eles aliviam o clima tenso e até a depressão, pois trazem a sensação de satisfação e autoeficácia. De tal forma você pode contar com o famoso Candy Crush. Mas lembre-se de jogá-lo só um pouquinho por dia, tá?
Ao mesmo tempo, pense quantas vezes você já se colocou no lugar do outro. Pode ser naquela fila do mercado que a caixa é lenta, mas ao invés de demonstrar impaciência imagina o que pode ter acontecido com ela e manteve a calma. A propósito, isso se chama empatia e os games podem aumentá-la! Uma pesquisa da neurocientista Jeff Mogil colocou estranhos para jogarem Rock Band por 15 minutos. Quer saber o que ela descobriu? As pessoas ficaram menos desconfiadas e mais capazes de sentirem a dor de desconhecidos depois da jogatina. Já um estudo da Universidade de Yale detectou que psicopatas mostram respostas emocionais em alguns jogos. Isso é uma boa notícia e pode ajudar no tratamento.
E que tal encaixar os bloquinhos com o Tetris para evitar aliviar estresse de um trauma? É isso mesmo! Uma pesquisa da Universidade de Oxford explica que esse clássico jogo dificulta a retenção de lembranças traumáticas que são revisitadas com flashbacks.
3- Videogames alivia dores
Uma vez que os games ajudam nas emoções, pode ser que eles também se tornem aliados para o alívio das dores. Aliás, uma revisão de literatura do American Journal of Preventive Medicine descobriu que eles melhoram a saúde de pacientes que fazem psicoterapia e fisioterapia.
Além disso, um evento da American Pain Society destacou que os jogos de realidade virtual amenizam as dores causadas por doenças crônicas e procedimentos médicos. Em resumo, isso acontece porque o jogo muda o foco do paciente que está na dor para o jogo. Sem falar que o contato com a realidade virtual envolve a visão e outros sentidos.
Da mesma forma, um estudo da Sociedade Americana de Dor avaliou os games e o tratamento de câncer. Pessoas que fizeram quimioterapia ficaram menos estressadas e agitadas. Desse modo, as dores causadas pelas queimaduras caíram de 30% a 50%.
Já no estudo da Universidade de Keele, os jogadores de games considerados violentos suportaram uma pedra de gelo nas mãos por 5% mais tempo que as que jogaram um título esportivo. Em outras palavras, a sensibilidade à dor é um fator ligado ao estresse e quanto maior, mais estresse.
4- Jogos fazem bem aos idosos
De fato a idade chega para todos, não é mesmo? A visão pode ficar mais embaçada ou os movimentos já não respondem da mesma forma. Se você já começou a se preocupar com isso, acalme-se! Saiba que os games também podem ajudar os idosos nessa fase da vida?
Um game bem conhecido para quem gosta de ação, tiros e guerra é o Call of Duty. Inclusive, um estudo de Daphne Bavelier indica que os movimentos rápidos e a precisão da mirar treina os olhos, principalmente dos idosos. Ao passo que Adam Gazzaley, da Universidade da Califórnia, revelou que os jogos ajudam na capacidade de multitarefas deles. Só para exemplificar, se um idoso jogar com frequência um game de corrida o cérebro vai ficar mais ligado. Nesse sentido, as pessoas mais velhas também melhoram a memória e a atenção em longo prazo.
5- Games x dislexia em crianças
Certamente a dislexia interfere na capacidade de a criança aprender a ler. Dessa forma, uma pesquisa que saiu na revista Cell analisou como os jogos de ação ajudaria crianças disléxicas. A ideia foi avaliar como esse público entre 7 e 13 anos pode manter o foco durante a leitura e a lerem mais rápido. O mais interessante desse estudo é que os games são mais divertidos e dinâmicos e os resultados são semelhantes aos dos tratamentos tradicionais. Sem falar que os pesquisadores também sugerem que esse ritmo acelerado dos games pode melhorar a capacidade de concentração das crianças.
Gamificação: afinal o que é isso?
Se acaso você ouvir a palavra gamificação, não se assuste! Esse termo simplesmente significa usar os elementos dos jogos para envolver pessoas em busca de um objetivo. Na prática, ela pode ser usada em atividades práticas, livros e até mesmo aplicativos. O mais importante é saber qual o objetivo que se pretende atingir, já que as mecânicas dos jogos valem para o cotidiano, negócios, educação ou saúde.
Só para exemplificar, na educação, o potencial da Gamificação é muito grande desde o aumento de interesse até a melhora da criatividade. Em primeiro lugar, saiba que a gamificação também pode usar jogos prontos. Por exemplo, no Minecraft é muito popular entre crianças, adolescentes e educadores. Nesse game, o participante precisa achar recursos, construir estruturas e plantar para sobreviver. Essa experiência desenvolve habilidades como a autonomia e a tomada de decisões.
Exposição excessiva de telas
Por mais que os games tenham os seus benefícios, você deve se atentar ao tempo que fica em frente às telas! Inclusive, uma pesquisa sobre esse uso por crianças indica que a exposição excessiva reduz a capacidade motora delas. Sob o mesmo ponto de vista, recomenda-se que crianças até 11 anos fiquem no máximo até 2 horas em frente às telas.
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